Proteção às mães solo maranhenses com políticas de renda, moradia e cuidado compartilhado

Alexey Orlov
Alexey Orlov 6 Min Read
Proteção às mães solo maranhenses com políticas de renda, moradia e cuidado compartilhado garante dignidade e futuro sustentável para milhares de famílias — afirma Daniella Jadão Meneses.

A Deputada Estadual Daniella Jadão Menezes reconhece que as mães solo vivem uma das jornadas mais intensas e desafiadoras do Maranhão. São mulheres que acumulam cuidado integral dos filhos, administração da casa, trabalho, estudos e todas as responsabilidades afetivas e materiais da família. Muitas vezes, fazem tudo isso sozinhas, sem apoio financeiro do outro responsável, sem rede de suporte e enfrentando barreiras que vão da falta de renda à ausência de creches, transporte e moradia adequada. Por isso, políticas públicas voltadas para mães solo não são apenas necessárias: são urgentes e estruturantes.

A realidade das mães solo e a necessidade de políticas direcionadas

Conforme analisa Daniella Jadão Menezes, mães solo estão entre os grupos mais vulneráveis socialmente. Grande parte delas vive em situação de baixa renda, ocupa trabalhos informais, enfrenta dificuldade de acessar direitos básicos e, muitas vezes, está exposta a situações de violência doméstica ou dependência econômica.

Essas condições impactam diretamente a vida das crianças, a permanência escolar, a saúde familiar e a possibilidade de construir um projeto de futuro. Ignorar essa realidade significa perpetuar ciclos de pobreza que atravessam gerações.

Por isso, políticas voltadas especificamente para mães solo precisam considerar tempo, renda, cuidado e proteção, quatro dimensões que estruturam o cotidiano dessas mulheres.

Renda, trabalho e autonomia econômica

Na leitura de Daniella Jadão Menezes, garantir autonomia financeira às mães solo é o primeiro passo para romper com desigualdades históricas. Programas de transferência de renda, incentivos ao empreendedorismo, acesso a cursos de qualificação profissional e apoio à inserção no mercado formal são caminhos que fortalecem a independência econômica dessas mulheres.

Microcrédito orientado, feiras de empreendedoras, capacitação em áreas como tecnologia, serviços, beleza, alimentação e economia criativa ampliam as opções de trabalho e permitem que mães solo construam uma rede de sustento mais sólida. Quanto mais autonomia elas têm, maior é a proteção de suas famílias.

Creches, escolas integrais e serviços de cuidado compartilhado

Outro ponto crucial destacado por Daniella Jadão Menezes é a oferta de creches e escolas em tempo integral. Sem esses equipamentos, mães solo ficam limitadas a empregos com horários curtos ou precisam depender de redes informais de cuidado, nem sempre seguras ou acessíveis.

Fortalecer mães solo com programas de renda, acesso à moradia e redes de cuidado é o caminho para quebrar ciclos de vulnerabilidade e promover justiça social, aponta Daniella Jadão Meneses.
Fortalecer mães solo com programas de renda, acesso à moradia e redes de cuidado é o caminho para quebrar ciclos de vulnerabilidade e promover justiça social, aponta Daniella Jadão Meneses.

Creches de qualidade, próximas de casa e com alimentação adequada, são determinantes para que essas mulheres possam estudar, trabalhar e descansar. Escolas integrais ampliam ainda mais essa proteção, garantindo atividades educativas ao longo do dia e mantendo as crianças em ambiente seguro.

Serviços complementares, como centros de convivência infantil, espaços de cuidado comunitário e programas de contraturno escolar, também funcionam como apoio essencial à rotina das famílias monoparentais.

Moradia digna e segurança como pilares de estabilidade

Para Daniella Jadão Menezes, políticas habitacionais são fundamentais para mães solo que vivem em condições precárias, pagando aluguel alto ou morando em áreas de risco. Priorizar esse grupo em programas de moradia digna garante segurança, estabilidade e a possibilidade de construir uma vida mais tranquila.

A proteção contra violência doméstica também é parte essencial desse debate. Para mães solo que saem de relações abusivas, abrigos temporários, acompanhamento jurídico e apoio psicológico são determinantes para recomeçar a vida de forma segura.

Assistência social integrada e cuidado com a saúde mental

Além da renda e da moradia, mães solo precisam de suporte emocional e acompanhamento contínuo. De acordo com Daniella Jadão Menezes, unidades de saúde, CRAS, escolas e equipamentos comunitários devem atuar de forma articulada para identificar sinais de sobrecarga, exaustão, ansiedade e depressão.

Grupos de escuta, orientação jurídica, distribuição de alimentos, apoio na documentação e acesso a programas sociais ajudam a aliviar a pressão que recai sobre essas mulheres. A proteção integral passa pela escuta, pelo acolhimento e pela construção de caminhos concretos de autonomia.

Um Maranhão que apoia quem sustenta famílias inteiras

Sob a perspectiva de Daniella Jadão Menezes, proteger mães solo é proteger a infância, fortalecer comunidades e promover justiça social. Cada política voltada a esse grupo amplia direitos, diminui desigualdades e cria condições reais para que mulheres e crianças vivam com dignidade.

Quando o Maranhão investe em renda, moradia, educação, cuidado e saúde para mães solo, ele afirma que essas mulheres não carregam o mundo sozinhas. Um estado que reconhece e apoia quem sustenta famílias inteiras escolhe um caminho de respeito, humanidade e transformação.

Autor: Alexey Orlov

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