A esclerose múltipla é uma condição neurológica autoimune que afeta o sistema nervoso central. Segundo o médico radiologista, Gustavo Khattar de Godoy, o tratamento da esclerose múltipla tem avançado significativamente nas últimas décadas, oferecendo melhores perspectivas de controle da doença e qualidade de vida para os pacientes. A abordagem terapêutica da esclerose múltipla deve ser multidisciplinar e individualizada, levando em consideração o tipo da doença, sua gravidade e as características de cada paciente.
Saiba mais, a seguir!
Como funciona o tratamento da esclerose múltipla?
De acordo com o doutor Gustavo Khattar de Godoy, o tratamento da esclerose múltipla envolve principalmente o uso de medicamentos modificadores da doença, que têm como objetivo reduzir a frequência e a gravidade dos surtos. Esses fármacos são essenciais para prevenir o acúmulo de incapacidade ao longo do tempo.
Além dos medicamentos imunomoduladores, o tratamento pode incluir corticoides para controle de surtos agudos, terapias sintomáticas (como fisioterapia, fonoaudiologia e terapia ocupacional), e suporte psicológico. Em casos mais graves ou progressivos, medicamentos imunossupressores também podem ser utilizados.

Quais os avanços na pesquisa e as novas terapias?
Nos últimos anos, a ciência tem avançado no desenvolvimento de novas terapias para o tratamento da esclerose múltipla, com foco em maior eficácia e menor toxicidade. Medicamentos biológicos e terapias com células-tronco estão sendo estudados em ensaios clínicos e trazem esperança para casos refratários aos tratamentos convencionais.
Além disso, o doutor Gustavo Khattar de Godoy explica que terapias neuroprotetoras e remielinizantes, que visam reparar os danos ao sistema nervoso, estão em estágio avançado de desenvolvimento e podem representar um grande avanço no manejo da esclerose múltipla.
Qual a importância do diagnóstico precoce e do acompanhamento médico?
O diagnóstico precoce é um dos fatores mais importantes para o sucesso do tratamento da esclerose múltipla. Conforme o doutor Gustavo Khattar de Godoy, quanto mais cedo a doença for identificada, maiores são as chances de preservar a função neurológica e melhorar a qualidade de vida do paciente.
O acompanhamento contínuo com uma equipe multidisciplinar, incluindo neurologistas, fisioterapeutas e radiologistas, é essencial para o controle da doença. A educação do paciente e o suporte familiar também desempenham um papel importante na adesão ao tratamento.
Em resumo, o tratamento da esclerose múltipla exige uma abordagem individualizada e integrada, envolvendo medicamentos, acompanhamento por imagem e suporte clínico contínuo. Para o médico Gustavo Khattar de Godoy, a combinação de conhecimento médico, tecnologia de ponta e atenção personalizada é o caminho mais eficaz para enfrentar essa condição desafiadora.
Autor: Alexey Orlov