Custódia digital vs. tradicional: saiba qual é mais adequada para o futuro dos investimentos!

Alexey Orlov
Alexey Orlov 5 Min Read
Rodrigo Balassiano

Rodrigo Balassiano frisa que nos últimos anos o mundo dos investimentos passou por transformações significativas, especialmente com a ascensão da tecnologia e a digitalização de processos. Entre as principais mudanças está a forma como os ativos são custodiados. A custódia tradicional sempre foi sinônimo de segurança e confiança, mas a custódia digital vem ganhando espaço rapidamente. Diante disso, surge a pergunta: qual modelo será mais adequado para o futuro dos investimentos?

A custódia digital oferece mais agilidade e conveniência?

A custódia digital é caracterizada pela utilização de plataformas online e blockchain para armazenar e gerenciar ativos. Essa abordagem permite transações rápidas, 24 horas por dia, sem depender de intermediários físicos. Além disso, a acessibilidade global é um diferencial importante, permitindo que investidores de qualquer lugar do mundo operem com facilidade. No entanto, essa conveniência exige uma adaptação constante às novas tecnologias.

A custódia tradicional ainda é mais segura?

Por outro lado, Rodrigo Balassiano ressalta que a custódia tradicional continua sendo vista como uma opção robusta em termos de segurança. Bancos e instituições financeiras estabelecidas possuem décadas de experiência na proteção de ativos físicos e digitais. Embora menos ágil, esse modelo oferece uma camada adicional de tranquilidade para investidores mais conservadores. Entretanto, sua dependência de processos manuais pode ser um obstáculo em um mundo cada vez mais automatizado.

Quais são os desafios da custódia digital?

Apesar de suas vantagens, a custódia digital enfrenta desafios significativos, especialmente no que diz respeito à segurança cibernética. Hackers e fraudes digitais representam ameaças constantes, exigindo investimentos contínuos em tecnologia de proteção. Além disso, a falta de regulamentação clara em alguns países pode gerar incertezas para investidores. Esses fatores tornam essencial a adoção de práticas rigorosas de segurança.

A custódia tradicional pode acompanhar a evolução tecnológica? 

Embora seja mais lenta, a custódia tradicional não está parada no tempo. Muitas instituições financeiras estão investindo em tecnologia para modernizar seus sistemas e oferecer serviços híbridos. Isso inclui a integração de plataformas digitais e a adoção de soluções baseadas em blockchain. Contudo, Rodrigo Balassiano destaca que a transição não é simples e requer tempo e recursos consideráveis para ser implementada de forma eficaz.

Rodrigo Balassiano
Rodrigo Balassiano

Qual modelo oferece maior transparência?

A transparência é um ponto-chave na escolha entre custódia digital e tradicional. A custódia digital, especialmente quando baseada em blockchain, oferece registros imutáveis e rastreáveis de todas as transações. Já a custódia tradicional depende de relatórios fornecidos pelas instituições, o que pode gerar dúvidas sobre a precisão e a imparcialidade das informações. Esse aspecto tende a favorecer a custódia digital em um mercado cada vez mais exigente.

Os custos são um fator decisivo na escolha?

Segundo Rodrigo Balassiano, os custos também desempenham um papel crucial na decisão entre os dois modelos. A custódia digital geralmente apresenta taxas mais baixas, graças à redução de intermediários e processos manuais. Por outro lado, a custódia tradicional costuma ter tarifas mais altas, refletindo os custos operacionais e a infraestrutura necessária. Para muitos investidores, a economia oferecida pela custódia digital pode ser um atrativo significativo.

O futuro pertence à custódia digital?

Diante das tendências atuais, parece inevitável que a custódia digital ganhe ainda mais relevância no futuro. A crescente adoção de criptomoedas, ativos tokenizados e fintechs aponta para um cenário onde a tecnologia desempenhará um papel central. Mas isso não significa o fim da custódia tradicional, que continuará a atender investidores que priorizam segurança e tradição. O equilíbrio entre ambos os modelos será fundamental.

Qual é a melhor escolha para o investidor moderno?

Em suma, Rodrigo Balassiano conclui que tanto a custódia digital quanto a tradicional têm seus méritos e desafios. A escolha ideal dependerá das preferências, objetivos e perfil de risco de cada investidor. Enquanto a custódia digital oferece agilidade e inovação, a custódia tradicional proporciona estabilidade e confiança. Independentemente da escolha, o futuro dos investimentos certamente será moldado pela coexistência dessas duas abordagens.

Autor: Alexey Orlov

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