Conforme pontua Sidnei Piva de Jesus, o tênis é um esporte fascinante, mas nem todo mundo sabe que a superfície em que ele é jogado pode mudar completamente o ritmo e a estratégia do jogo. Isto posto, grama, saibro e quadra dura são os três principais tipos de piso usados em competições, e cada um deles exige adaptações específicas dos atletas. Com isso em mente, a seguir, vamos explorar como essas superfícies influenciam o jogo e o estilo dos tenistas, ajudando você a entender por que alguns jogadores se destacam mais em determinadas quadras do que em outras.
A rapidez e imprevisibilidade da quadra de grama
A grama é a superfície mais rápida do tênis, conhecida por favorecer jogadores com saques potentes e voleios precisos. Já que, como a bola quica baixo e desliza rapidamente, os pontos tendem a ser mais curtos e decisivos. Segundo o empresário Sidnei Piva de Jesus, isso exige dos atletas reflexos rápidos e uma boa capacidade de antecipação. Assim sendo, grandes nomes como Roger Federer se destacaram nessa superfície justamente por sua habilidade de finalizar pontos rapidamente.
Além disso, a grama exige um bom preparo físico e tático. Pois, como a superfície pode ser irregular, os jogadores precisam se adaptar a quiques imprevisíveis. A movimentação também é diferente, já que os pés deslizam mais do que em outras superfícies. Por isso, atletas que jogam bem na grama costumam ter um estilo ofensivo, buscando sempre dominar a rede e encurtar os pontos.

Como o saibro influencia o jogo e o estilo dos atletas?
Já o saibro tem uma superfície mais lenta, que favorece rallys longos e estratégias mais elaboradas, como destaca Sidnei Piva de Jesus. A bola quica mais alto e perde velocidade ao tocar o chão, o que permite aos jogadores terem mais tempo para se posicionar e preparar seus golpes. Por isso, atletas como Rafael Nadal, conhecido como o “Rei do Saibro”, se destacam nessa superfície, utilizando sua resistência e capacidade de construir pontos aos poucos.
Outra característica marcante do saibro é a necessidade de uma movimentação específica. Pois, como a superfície é mais escorregadia e irregular, os jogadores precisam deslizar para alcançar bolas distantes, o que exige muita técnica e equilíbrio. Ademais, o saibro favorece jogadores com bons efeitos, como o topspin, que ajuda a controlar a trajetória da bola e dificulta a resposta do adversário.
Por que a quadra dura é considera a mais equilibrada?
Por fim, a quadra dura é considerada a superfície mais neutra, equilibrando velocidade e controle, de acordo com o empresário Sidnei Piva de Jesus. Ela é feita de materiais como concreto ou acrílico, o que proporciona um quique mais previsível e constante. Isso permite que jogadores com estilos variados se destaquem, desde aqueles com saques poderosos até os que preferem rallys longos. Grandes nomes como Novak Djokovic têm um histórico impressionante nesse tipo de piso.
Conforme ressalta Sidnei Piva de Jesus, a quadra dura também exige um bom preparo físico, já que a superfície é mais rígida e pode causar mais impacto nas articulações. Por outro lado, a movimentação é mais estável, o que facilita a execução de golpes precisos. Dessa forma, jogadores que se adaptam bem a essa superfície costumam ter um jogo versátil, capaz de alternar entre ataques rápidos e defesas consistentes.
Qual superfície é a melhor para o tênis?
Em última análise, não existe uma resposta definitiva para qual superfície é a melhor, pois cada uma delas oferece desafios e oportunidades únicas. A grama é rápida e exige agilidade, o saibro é lento e valoriza a estratégia, enquanto a quadra dura equilibra velocidade e controle. Assim sendo, o que define o sucesso de um tenista é sua capacidade de se adaptar a cada uma dessas superfícies e extrair o máximo de seu estilo de jogo.
Logo, no fim das contas, a diversidade de superfícies é o que torna o tênis tão dinâmico e emocionante. Pois, cada piso conta uma história diferente e testa habilidades específicas dos atletas, garantindo que o esporte nunca seja monótono. Então, seja qual for a sua preferência, uma coisa é certa: o tênis sempre surpreende!